Olha o céu de Brasília! Alice chamou-me para ver o espetáculo da natureza. Fui até o envidraçado da janela e aquela beleza rubra encheu-me os olhos de encantamento.
E não se precisa pagar um centavo para ver tanta maravilha.
O resto do cair da tarde eu fiquei com os olhos mergulhados na cena, aquela luz opalescente, faiscações, um incêndio formidável no poente. Sobre o lago, no espelho das águas, o freflexo vermelho do sol poente.
E a gente, diariamente, nem se dá conta do lindo passar do dia para a noite, incandescente, inflamado, com nesgas azuis bem fortes e restos da claridade do dia, tudo mesclado no horizonte, gratuito, arrebatador.
É a festa da natureza, é a vida no seu deslumbrante desfilar de cores e de magias!