O que chamou minha atenção sobre ela foi o calção que ela usa: encardido, sujo, cheio de manchas como se fossem nódoas. Isso lhe confere um ar moleque. Ela passa o dia, quase que todo, sentada sob uma pequena árvore em frente à casa onde mora, com o marido, o filho, os sogros e duas cunhadas, uma das quais foi atacada pelo bacilo de koch e encontra-se enferma, além de portar deficiência física. Vez por outra engalfinha-se verbalmente com a sogra, pois descobrira que seu filho, um garoto de cerca de 02 anos, apresenta os mesmos sintomas da cunhada enferma. Briga, briga, mas não deixa a casa, onde a cunhada, por ser solteira, tem primazia.
Moro em frente à sua casa, e forçosamente vejo-a sempre que vou à janela. Nessas ocasiões ela está ou brincando com um mini-game ou com um telefone celular.
Seu corpo pode ter sido bonito um dia, hoje traz as marcas do desleixo, acentuadas pela falta de higiene e mau gosto no vestir.
Deve ter pouco mais de vinte anos, mas aparenta ter muito mais.
Não sei quantos calções ela possui, contudo todos parecem iguais, em manchas, formatos e tamanhos: curtos, como os usados pelos moleques do interior.
Alguns mal cobrem suas protuberàncias traseiras, deixando à mostra o "cofrinho". Inexistem marcas de algo por baixo.
Ela não é feia, mas a beleza que possui tem uma super dose de vulgaridade.
E a "Dona Fifi" da rua, e seu marido é gordo e feio.