Usina de Letras
Usina de Letras
34 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62750 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22563)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51134)
Humor (20114)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141064)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6296)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Ariel -- 10/05/2006 - 13:10 (Nezinho Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


18 de fevereiro de 2005. A hora não sei. Sei, no entanto, que cheguei aqui ainda de madrugada, antes mesmo das cinco horas da manhã.
Agora cai uma chuva cerrada e não possuo relógio nem vejo algum por perto.
Ouço gritos, lancinantes! Pessoas passam apressadas, o telefone toca, insistentemente, outro telefone responde em outra sala... uma televisão está ligada mas não consigo vê-la, e o som que sai da mesma confunde-se com as vozes das pessoas presentes.
Pessoas chegam, são atendidas, saem. Eu permaneço.
Alguém à minha frente fechou a janela, para que os respingos da chuva não molhassem o ambiente.
As luzes se apagaram. Quase não consigo ver o que escrevo (faço a lápis na folha de minha Bíblia, final da carta aos Efésios).
Continuo. As luzes se acendem.
O barulho da chuva atrai o sono. Estou com sono.
Não tem onde me deitar.
Não posso ir pra casa. Não agora. Não quero perder o nascimento de mais um filho, que O Senhor me concede.
Minha perna adormeceu. Não posso movê-la.
Vou parar de escrever.
Continuo sem saber as horas.
Aguardo.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui