A mágica da vida, a força da fé, o espírito forte, a congregação de tais fatores nos propele a seguir em frente, recarregando o ànimo cuja atrição tinha origem na lida afanosa do cotidiano.
Pois bem, eu vinha vindo com a bandeira arriada, acabrunhado, desmotivado, pensando nas coisas todas que não estavam dando certo, querendo, como se diz coloquialmente, correr com a sela, fugir do círculo de fogo que ameaçava tragar meus dias.
Mas, do àmago de mim mesmo, do cerne, do núcleo, do íntimo da alma, algo me fazir ir em frente, empurrava-se para o roteiro que se descortinava diante dos meus olhos e que eu teimava em não querer enxergar, vítima talvez de miragens que nos chegam durante a longa e cansativa caminhada que empreendemos nesta vida...
E, de repente, no calor alucinante do deserto, o oásis repousante, o verde, o marulhar suave das águas de uma fonte, uma sombra, uim lugar para repousar.
A cruz, de repente, parece diminuir o peso sobre os nossos ombros, uma voz ignota nos diz palavras de conforto, uma mão amiga nos afaga o rosto: aí, na mágia instigante da vida, o gosto por ela resusrge e invade o nosso peito, o coração bate mais forte, o sangue circula nas nossas veias e a gente, com a auto-estima em níveis de recuperação, mergulha na luz da manhã e parte firme para o espetáculo da vida.