Estamos no inicio dos mandatos de Governadores de Estado. Alguns, reeleitos, outros tantos estão tendo a responsabilidade de governar um Estado pela primeira vez.
Temos tido notícias pelos jornais escritos e televisados, que está existindo uma unanimidade quanto à s primeiras medidas tomadas.
Diminuir gastos com cargos comissionados e até mesmo o quadro de funcionários, reduzir o número de Secretarias de Estado, aumentar investimentos nas áreas de Segurança Pública, Saúde, Educação e Projetos Sociais.
É tudo o que nós queremos e que precisamos! Entretanto já vimos passar esse filme nas cidades em que vivemos. Raramente essa empolgação inicial transcorre por muito tempo, pois "o tesão político é igual a balão japonês, sobe aqui, apaga e cai ali".
É necessário dar tempo ao tempo! Veremos com o transcorrer dos mandatos aqueles que vão ter "pipoca pra vender".
Sabemos que não é fácil pegar para governar Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e outros, onde os politiqueiros de oposição aparecem como fantasmas fazendo assombração.
Sabemos ainda das dificuldades de "caixa" que todos encontram quando assumem os governos. Quando não estão falidos estão com dividas incomensuráveis.
Conhecemos o nepotismo e os afilhados políticos que querem tirar proveito das mordomias governamentais, somados aos oportunistas pouco fiéis, que abusam na prática da corrupção ativa e passiva.
Não vai ser novidade os articuladores das propinas com os investimentos em obras e bens de serviços. Os dez ou quinze por cento na facilitação das concorrências vão começar a aparecer não demora muito.
Governar não é fácil! Mas controlar e fiscalizar os Governadores e seus comandados é mais difícil ainda. Por isso, nós precisamos estar atentos, espertos, acordados, temos que ter olhos de lince e o rugir de leão para tentar evitar, que os abusos com as arrecadações com impostos se percam em mãos de malfeitores e acabem em paraísos particulares de políticos inescrupulosos.
Hoje temos voz! Hoje somos muitos os inconformados com as ma licitudes que impregnaram governos Federal, Estaduais e Municipais.
Nós brasileiros temos por hábito não reclamar. Não gostamos de brigas, preferimos sofrer calados. Todavia, é imperativo que a força do eleitor (não somos patrões?) seja respeitada, e se tivermos UNIDADE poderemos sim mudar para "melhor" o país em que vivemos!
Bom trabalho Senhores Governadores! É nosso dever apoiá-los, mas também é nossa obrigação cobrarmos resultados!