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cronicas-->Indefinível sensação de prazer -- 07/01/2007 - 13:14 (Silvio Guerini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Não existe em todo o Universo nada mais complexo, e ao mesmo tempo tão simples... singelo... como o amor. Nada é mais previsivelmente imprevisível como esse sentimento que chega de mansinho... que não pede licença pra ninguém... e quando se instala dentro da gente... é para sempre... Não dá pra arrancá-lo de lá, pois o amor é um sentimento que nunca morre... nem com reza... nem a alma vendendo... nem com uma operação! Ele simplesmente se transmuta... sublima... se liquefaz... se transforma... muda de cor... mas não morre jamais!

E mais incrível ainda, mesmo sendo até um contra-senso... podemos amar infinitas vezes... infinitas pessoas... em infinitos tempos... e cada um destes amores irá ficar guardado dentro de nossos... infinitos corações... para sempre... e para sempre iremos nos lembrar de cada um deles... alguns com prazer... outros com dor... não interessa... pois eles sempre estarão dentro de nós!

Não importa se somos traídos... pois aí o amor vira ódio... ou se somos esquecidos... pois, então, o amor vira saudade... ou se somos trocados por outro alguém... quando o amor vira desprezo... ou ainda se somos ignorados... fazendo do amor uma dúvida... ou se simplesmente não somos mais correspondidos... quando o amor, então, é transformado em pura amargura. Não importa nada disso!

O amor é eterno... O amor é forte... feito rochedo na beira do mar... acariciado pelas ondas traiçoeiras que lhe desgastam com o tempo... virando areia que deita na praia refletindo feliz a luz que chega do sol... voltando depois pro mar... seduzido pelo beijo das mesmas ondas que levam a gente de volta... ao sabor das marés... formando no fundo nova rocha... que um dia... numa erupção... d´um vulcão... vira rochedo de novo... Esse é o ciclo de um amor... eterno...

E ao mesmo tempo, o amor é simples... singelo... frágil até... como qualquer planta... pois se não cuidada... todo dia regada... ele vai murchar... virar pó... poeira... levada depois com o vento... voltando para o Universo que o criou...

O amor ainda é ardente... quente... queima a boca do estómago... e ao mesmo tempo dá um frio na barriga enquanto o ser amado não vem... e quando ele chega... aí então pega fogo de vez... incendiando os lençóis dos amantes... mas que pode, a qualquer momento, virar cinzas... fim de uma fogueira que o vento do descuido apagou... deixando brasa adormecida onde antes o fogo da paixão ardeu...

O amor, enfim, indefinível sensação de prazer... é tão imenso quanto o próprio infinito pode ser... é tão intenso como o calor de mil sóis... tão doce como o mais doce dos méis... mas quando amarga é o pior dos gostos... é puro fel... É tão delicado como singela flor... mas eterno e indestrutível como o mais puro dos diamantes... razão de ser dos amantes... que nele buscam o alimento pra matar sua fome... vontade de viver... sentimento... onde suas almas carentes se renovam... como na luz de um eterno amanhecer...

Silvio Guerini
25 de agosto de 2006, 18h08
guerinis@uol.com.br
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