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cronicas-->O Sentido do Tempo -- 01/12/2008 - 22:16 (Maira Cervi Marques Fernandes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O mesmo tempo que nos oferece oportunidades e momentos felizes, nos tira sem nenhum aviso, sem nenhuma explicação o que nos faz feliz. São ganhos e perdas constantes. Ele nos alivia das dores e sofrimentos, mas também nos angustia. Atormenta-nos com o seu incontestável girar do relógio. Um movimento que não para nunca. Muitas vezes nos escraviza, ditando horários a cumprir e datas a agendar. A nossa vida toda é programada em função desse tempo. Ficamos "presos" às agendas e relógios e não conseguimos nos orientar mais sem eles.
Pobre humano, escravo de seu tempo. Enquanto nos iludimos com agendamentos e horários a cumprir, negamos a nossa própria vida. É como se precisássemos nos enganar diariamente para não pensarmos no verdadeiro sentido de nossa existência. No fundo, temos medo do tempo, pois ele leva a vida embora e junto com ele, as pessoas que amamos.
Vivemos numa grande ilusão. Fizemos da nossa vida um grande equívoco. O dia de ontem, hoje não passa de uma lembrança. O dia de amanhã ainda é só uma possibilidade. O real mesmo é o agora. O dia de hoje é a vida real que temos, o resto é pura imaginação, só está em nosso pensamento e memória.
Existem na verdade dois tempos bem distintos. O tempo externo, aquele do relógio, cronológico, do dia e da noite, dos anos que passam, da correria e do estresse e que leva embora a nossa jovialidade. E o tempo interno, aquele que é permanente, que é individual, que respeita a necessidade de cada um. Esse é um tempo que não passa, pois está sempre no presente. Ele mantém a nossa individualidade, que independe de datas e horários. É um tempo sem passado, sem futuro, onde tudo é uma coisa só: você.
Quando aprendermos a ouvir e a compreender melhor o nosso tempo interno, saberemos quem realmente somos e o que estamos fazendo aqui. Entenderemos melhor a nós mesmos, as nossas reais necessidades e daremos um melhor sentido às nossas vidas. Até lá, vamos vivendo assim, como estamos acostumados, cheios de conflitos e angustias, "correndo contra o tempo", estressados e doentes de corpo e alma.
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