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cronicas-->O PIOR DOS MUNDOS -- 06/04/2009 - 18:43 (Umbelina Linhares Pimenta Frota Bastos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O PIOR DOS MUNDOS



A população do mundo ainda não conseguiu sair da sua perplexidade. O mundo jamais será o mesmo. Após uma breve resistência das potências da Terra, ela sucumbiu diante do poderio dos seres alienígenas.
Uma realidade trágica e cruel que deixou milhões de mortos por todo o planeta e que tinha por finalidade apenas uma demonstração de forças pelos seres de ocupação.
Quem são eles? Qual é sua aparência? De onde eles vieram? Isto não tem importància. Importante é o fato, real, que eles existem e estão aqui, e a partir de agora não existem países, nações, nada daquilo que conhecíamos.
Agora só existe a Terra dominada. Todos os líderes do mundo foram eliminados. A idéia é clara, deve-se extinguir a consciência coletiva e universal do planeta.
A reconstrução das cidades devastadas já começou. A liderança do planeta é exercida por um ser alienígena cuja palavra é sempre final e definitiva. A pena para quem descumpre as ordens é a morte. A pessoa é desintegrada por armas poderosas que não deixam nem vestígio do condenado.
O sentimento das pessoas é de total impotência. O invasor é poderoso e os sobreviventes fracos e desarticulados.
A sociedade humana é coisa do passado, os seres humanos perderam todos os vínculos de qualquer espécie. A família foi eliminada, os filhos separados dos pais. As pessoas foram transferidas para locais escolhidos a esmo, localizados em qualquer ponto do planeta.
As transmissões radiofónicas e televisivas ainda existem, porém, são apenas discursos apologéticos e repetitivos das vantagens do novo mundo implantados pelos invasores.
A felicidade sentida na execução das coisas mais triviais desapareceu do semblante das pessoas. Ler um bom livro, ouvir as canções que traz paz ao coração. O almoço de final de semana com a família reunida.
Há que saudades! Do tempo de outrora!... Éramos felizes!
Havia guerras, mas os humanos sempre sobreviveram, mesmo depois dos piores flagelos. A sociedade sempre se manteve coesa a despeito das piores tragédias.
Hoje sei que o que distingue a nossa humanidade é a nossa determinação em manter o nosso núcleo familiar, fonte de todas nossas alegrias e nosso porto seguro para curar todas as dores do mundo.
Rezo para que tudo isso não passe de um terrível pesadelo, e que ao acordar tenha mais uma chance de refletir sobre a nossa fragilidade e nossas atitudes em relação ao planeta e a todos os seres vivos.


( colaboração do meu genro Nelson Francisco de Andrade )

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