Enquanto escrevo, rugem trovões lá fora. AS nuvens da tropical storm antecipam a chegada da noite neste fim de verão aqui no hemisfério norte.
Estou sozinho. O telefone tocou ainda há pouco: era minha mulher conferindo as horas, pedindo-me que eu ligue antes de amanhecer.
Meu pensamento procura focar na agenda de amanhã: muitos itens a preencher. Eu até agradeço a agenda cheia, pois se tem a ilusão de que o tempo passa com maior rapidez enquanto estamos em intensa atividade.
Consulto o correio eletrónico, mas só vieram spams, nada vale a pena.
E então, de mansinho, chega o sono para apagar a solidão e colocar-me nos braços de Morfeu.