Sabe, naquelas horas que a gente está de crista baixa, enxergando tudo acinzentado, pasteurizado, descolorido, aí, desprentenciosamente abre um site na internet e se depara com uma senhora de noventa anos, cega desde os 17, sorrindo e convidando a quem interessar possa para viver a vida. Aí, como um rastilho de pólvora que um fósforo aceso faz irromper o fogo regenerador, a gente sente que o clima muda, o sorriso volta, a alegria de viver se recompõe e o comboio da vida entra nos trilhos. Que bom, não é mesmo?