Na freguesia da senhora do Ã’, santa de grande admiração até aos achegados a São Sebastião, nos vermelhos bólidos das procissões pelejadas, na agonia da fé, sodomíticas ao seu padroeiro de rios abaixo nas aguas do pitu no oiteiro do meio. Eita que a coisa ficou feia quando o Sr. Giltonildus homi de confiança do coroné Lapada. A olho nu. Assistiu a fuleiragem de sua Madalena, enfiada até o gogó na alavanca do seu motorista. Aos gritos na agonia, satisfação dela no anel ao sol, papo a terra, a novinha viajava no imaginário da volúpia, chamando pra dentro de si, rodeira dela, na alonga ação coital; Toda a corporação militar, bueiro da caeté, a guarda municipal, os maloqueiros do beco do fogo, aos gemidos que acendendo todos os "machos"" mens" da Vera Cruz. Ao pé e a ordem na ponta recebida, o tal "BOI DA BUNDA BRANCA" levantou a voz a sua amante, ameaçou de surra-la, na grande e fina famosa bimba de boi; O degenerado Paulinaldus de palpitações e peito ao ar; falou ao seu furioso sócio da cabeça de bode: "CALMA! NÃO BATE NELA, ELA FOI BOAZINHA COMIGO". Saiu desesperado depois da cena, foi falar ao patrão, o que presenciou, aguardou o conselho e recebeu; Não esquente traga ela pra cá; À noite, quando a casa grande estiver vazia, para poder abafar essa cornagem, silenciar tudo, deixa à vadia a meus tratos; O danado de testa doida. Concordou com o senhor dele, disse: Sim, sinhó, douto, já está em vossas mãos. Respondeu a cidade nas malocas da lagoa Manguaba.
Boi, boi, boi;
Boi da bunda branca;
Vem se deitar;
Que a esperança já está na Pança.
De pé e ponta adormeceu o boizão dos Caetés, manso e bolsos cheios no põe e tira da viúva municipal, migé em migé, no toma lá e mim da cá.
Paz na Terra à s cabeças de touros de boa vontade...