Perguntaram, outro dia, sobre o que eu achava adequado dizer. Fulano corre risco de vida ou de morte?
As TV, rádios e jornais adotam as duas formas. Não sei se fazem confusão ou consideram que tanto faz.
Sacudi a cabeça de cá pra lá e de lá pra cá, e resolvi, por minha conta e risco (este risco não é de vida nem de morte), que o plausível é dizer "Fulano corre risco de vida".
Dou a explicação: a vida é que pode ser abatida ou abalada por vários motivos - negligência, imperícia, imprudência, falta de sorte, etc.
A morte, por sua vez, não oscila. Ela fica ali, parada, esperando o vacilo da vida para arrebanhá-la. Pobre vida, agourenta morte!