Usina de Letras
Usina de Letras
190 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62744 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22563)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51133)
Humor (20114)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141062)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6296)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->O POETA -- 07/01/2014 - 12:24 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O POETA 


Filemon F. Martins 


Ele é o intérprete do povo. Amante do alvorecer, do pôr do sol, da canção da brisa, do cantar dos pássaros e do murmúrio das cascatas. Paladino do amor e da verdade. Talvez, apenas um sonhador, como dizem alguns. 
Escreve porque tem necessidade. Não pode parar de escrever, e se o fizesse, certamente morreria. Faz parte da alma do povo. Vive e sofre com o povo. Canta as alegrias e tristezas do seu povo, seus sentimentos, suas esperanças, suas angústias, emoções, sonhos e desventuras, chorando com os que choram e sorrindo com os mais felizes e venturosos na esperança de um mundo melhor, mais justo, mais feliz e mais humano. 
Ninguém melhor do que ele para sentir o desespero da humanidade, que sofre o peso da injustiça, do desprezo e da exploração dos simples e desvalidos. Não emudece ante as ameaças dos que, levados pela obsessão do poder, pela inveja e pelo egoísmo fazem calar à força os que denunciam a opressão, a corrupção e o erro. 
A poesia é sua confidente e companheira, através dela consegue ver em rostos alegres, corações que derramam lágrimas de saudade e mágoa. Saudade de tudo: o que passou, o que não vem, o que há de vir. Mágoa, por um sonho desfeito diante da realidade adversa. 
O poeta nasce, disse alguém, mas não morre. Porque seu verso é eterno. Assim, talvez o mundo fosse mais alegre e solidário, se houvesse mais tempo para a poesia. 
Porque quando tudo parece estar perdido, quando a descrença invade nossos corações, ele, uma vez mais, vê surgir em meio às trevas do medo, do esquecimento e do abandono, um raio de luz e de esperança, como se fora um farol a guiar um viajor perdido na amplidão do mar. 
Que nunca te cales, poeta, e que continues a despertar corações insensíveis e consciências cauterizadas, “porque se te calares, as pedras clamarão”. (S. Lucas 19:40).

 

www.filemon-martins.blogspot.com

filemon.martins.blog.uol.com.br

Caixa Postal 64

11740-970 – Itanhaém – SP.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui