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cronicas-->DOCE LAR MARIMBOMDO -- 21/03/2015 - 18:07 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Doce lar marimbondo

A amoreira beijava a relva com a ponta dos dedos, encurvando-se como um devoto em genuflexão. Era preciso dar-lhe um adjutório, pondo uma escora nos galhos, ou em pouco tempo, prostrar-se-ia moribunda.

Preparamos três postes de eucalipto, travados com tábuas de peroba, e transformamos a escora num banquinho à moda Leide Borges.

Ninguém viu, durante a poda e escoramento da árvore, que marimbondo, fincara hastes de sua tenda, a menos de dois metros de nossas cabeças.

Não me importaria dividir a mesma sombra com a família dos vespídeos, se eu não fosse alérgico à picada dessa gente. Então, propus, ao marceneiro Antenor, que tomasse a liberdade de abordar os insetos, com um chumaço ardente. Ele, porém, retrucou: “Tem que ser à noite. Não adianta por fogo cedo! A maioria está fora de casa, comprando material de construção.”

Foto de Adalberto António de Lima.
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