Todo indivíduo tem, ao nascer, um mecanismo psicológico e aptidões latentes em seu instinto.
Uma das aptidões que herdei foi o raciocínio lógico e uma das com que fui pouco agraciado foi a memória.
Com todas as regras a guardar e as complexidades dos paràmetros de análise existentes, não me foi possível ser um experto em português.
Desse modo, dificuldades eu as tinha para expressar meus pensamentos, para entender o que me diziam e para compreender o que via.
À medida que fui lendo, as coisas foram devagarinho articulando-se; no início, movido por obrigações escolares, depois, por necessidades profissionais, e, por fim, buscando, de forma espontànea, consciente e ansiosamente, o conhecimento.
Existe um processo contínuo de leitura-maturação que me levou a compreender o poder da leitura e a concluir: "Quem não lê: não ouve, não fala, não vê".