MANIFESTAÇÕES CONTRA O GOVERNO
(Por Germano Correia da Silva)
Somos produto de uma sociedade político-partidária corrupta, ora para mais, ora para menos, mas somos.
Vivemos em meio a uma avalanche de denúncias provenientes de delatores culpados que buscam conseguir benefícios para amenizar suas penas e isso tem movimentado a audiência da mídia nacional.
O povo, apoiado pelos mais variados meios de comunicação de massa, busca demonstrar sua indignação em repúdio ao quadro de desmandos e incertezas em que o país está vivendo.
Os mandatários do governo em vigor e os dos partidos que querem entrar no poder, assistem a tudo isso com certa precaução evitando, assim, que a situação política do país descambe para um mal maior: a divisão dos eleitores em movimentos díspares e inconsistentes.
O ideal seria que os partidos políticos responsáveis pela organização desses movimentos, além de denunciar as mazelas e “sujeiras” do governo vigente, que todos já sabem, apresentassem ideias e/ou soluções para melhorar a vida desse mesmo povo que os acompanha e preenche os espaços, esporadicamente, das praças e avenidas das principais cidades do nosso país.
Desde que nasci, faço parte desse povo que quer mudanças, sempre visando exterminar as falcatruas e corrupções que vem assolando o nosso país, desde o seu descobrimento no dia 22 de abril de 1500, e tenho visto que sai governo e entra governo, e todos os movimentos político-partidários nacionais permanecem buscando a mesma coisa: angariar votos para uma próxima eleição.
Gostaria de frisar que sou apolítico e não sou simpatizante de nenhum partido, apenas acompanho, como bom brasileiro, suas movimentações a cada ano, principalmente nos anos que antecedem as eleições.
Agora mesmo, acompanho de perto os movimentos de protestos que querem tirar, a qualquer custo, a presidenta Dilma do poder. Querem, também, oficializar a prisão do ex-presidente Lula, entre outras reivindicações.
O povo está certo. Os partidos políticos envolvidos, também. Mas será que isso resolveria os problemas de corrupção arraigados na “filosofia de vida” da política partidária deste país?
O que o povo ganhará com essas “mudanças de postos” que os partidos políticos da oposição estão querendo fazer?
Já vivemos momentos semelhantes, até um pouco mais traumáticos, com outros governantes, mas o “câncer da corrupção” permanece ativo.
Finalizando, vai aqui meu último questionamento para você, meu caro leitor e que em breve será um eleitor de algum partido político:
—Quem você indicaria para assumir o comando deste país, para governá-lo, por algum tempo, sem ser “infestado” pelo “câncer da corrupção”?
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