A bastilha era uma fortaleza que servia de prisão aos intelectuais que se opusessem ao regime absolutista, onde o rei exercia o poder sem nenhuma interferência tendo o apoio da classe burguesa. Ela representa um processo de quebra de braço entre a minoria dominante e favorecida e o povo, maioria desfavorecida. Mas o que me leva a refletir a respeito do episódio da queda da Bastilha é que esse acontecimento me encaminhou à uma analogia em relação aos regimes totalitários que existiram e que lamentavelmente ainda existem em algumas nações. O absolutismo com o passar do tempo, adquiriu diversas aparências além da figura do rei, teve o controle da igreja e nas fases mais recentes, a figura militar representou muito bem a forma mais próxima ao regime em questão. Observando criteriosamente, a história se repete em algum lugar embora diluída e temos ultimamente presenciado a figura jurídica como fator que determina o curso da história. É quando me recordo da figura mitológica jurídica a Deusa Têmis que de olhos vendados dá-me a conotação de que ela recusa a ver o retrocesso de uma ciência que insiste em retirar o lenço de seu rosto para a fazê-la submeter-se à s vontades absolutas, driblando-a sem o receio da poderosa fúria dela, a TÊMIS.