Leva-me, levemente ao exílio nos corredores do meu cérebro na revolução dos pensares. Consola corno, meu estimado amigo radiozinho,que toca o frevo rasgado na rua. Os trombones anunciam a festa profana do instante polvo a cada fantasia esborrando pelo ladrão gente, alegrias do desabafo humano na dor condicionada por um sistema capitalista americanalhizado que industrializa a festa popular, dividindo o mundo.
Silêncios meu, ouvindo as letras das belas canções dos frevos de outrora e Pernambuco nos trilhos da cultura, meus olhos invernam, são grades do meu presídio, promovido pela insensibilidade partida do meu eu nas curvas das minhas letras garrincho, dibles para sobreviver. O silêncio carrega as baterias para esbaldar, se saúde tiver no próximo carnaval, ninguém entenderá a quebra do silêncio pois o entender muitos desejam, mas entendem no desejo do entendedor.
O silêncio me obriga a silenciar e timido fico aguardando o próximo carnaval.