Abri a gaveta e busquei por lembranças pra sentir sem lembrá-las. Não queria cartas, apenas fotos que despissem os sentimentos que guardamos em algum pensamento arquivado. As lembranças eram tantas que mal cabiam na ansiedade de colocá-las à vista do atual eu perdido no presente. Não, não queria jamais expor a angústia de estar perdido, pois tinha memória de um passado presente que me tornou esse perene ser nostálgico. Nostalgia que trás a algia de não mais ter de volta o passado.