Queria encontrar nas palavras,
uma resposta para todas as perguntas...
Lili e Eu!
Nesta época acredito eu,
que era o único ser que me queria bem,
éramos inseparáveis
Lili veio para mim ainda pequenina,
numa caixa, de sapato:
Eu tinha o ábto de recolher cães abandonados
nas ruas...
todos que encontrava alimentava e logo ia procurar um lar,
alguém que gostasse de cães...
E assim o tempo foi passando,
Lili sempre comigo...
Como não falava pensava eu, que ela imaginava,
lá se foi mais um.
Será que eu serei a próxima?
Não, ela nunca seria a próxima!
E eu como filha única que sempre fui...
achava que ela não deveria ter filhotes...
pois muitos abandonavam seus cães nas ruas,
cansavam-se deles,
principalmente se fosse cadela...
E por motivo qualquer,
simplesmente saiam de casa,
colocavam eles dentro do carro,
e em um lugar qualquer e bem longe,
livravam-se deles.
Quantas vezes presenciei cenas assim...
Fingiam que iam passear,
colocava a coleira e lá longe no serrado ou no meio da pracinha,
livrava-se dele, chegando em casa,
dava uma desculpa para as crianças,
que seu cão havia se distanciado...
E que procurou, mas não encontrou.
E nos momentos de angustia ou tristeza...
Quantas pessoas convive com esta mentira:
Autora: KaKá Ueno
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