No novo ambiente, Bidião sentia falta da dieta matinal reforçada, pois que todas as fiéis beatas sempre traziam-lhe pratos dos mais variados. Era pamonha, bolo de milho, mungunzá, pão caseiro, pudim, bolo... entre outras delícias que somente as prendadas oferecidas sabiam fazer. Bateu-lhe uma saudade desse convívio em que o ego religioso era massageando pelas entranhas. Estava agora, isolado num lugar em que teria que reiniciar todo o processo de evangelização e apenas com uma única devota que nunca e jamais o abandonaria, pois havia entre os dois uma relação de obrigada devoção a que Bidião deveria se subordinar posto que essa devota, se julgava superior à s demais, pois rendia-lhe um amor quase maternal de tanta cobrança. E o amava como sempre o amou, desde a juventude em que os hormónios eram aflorados.
Mas a natureza homem de Bidião, não aguentava a prisão a que tal fiel lhe submetia. Ele precisava de mais e mais fiéis a render-lhe a atenção da natura humananimal.