De galho em galho, lá vai o pequeno ser frágil e leve a cantar para as árvores. Elas, inertes ficam maravilhadas com o cantar de uma felicidade sutil, imperceptível aos olhos racionais. O som faz tornar leve e alegre o ambiente rural na simplicidade do que não há nas grandes cidades. E por falar nelas, dizem as más línguas que andam muito tristes e com a ausência da paz. Não existem mais pássaros por lá e o cantar agora é ao som dos carros de polícia e ambulància a levar presos e nocauteados da guerra urbana, fria e cruel. O passarinhar lá não há mais, a não ser o estilingue que de tanto usar, obsoleto ficou.