Ditas ao vento, podem não revelar a essência do que há porvir, sendo então palavras meras. Sutis, guardam e alcançam longas distàncias numa estrada com porta nela aberta. Na coroa, impera sobre a nação, ordem de vida dos súditos à espera de novos ajustes. Na margem, não se banham nem se aprofundam pois que pelas correntezas são levadas e elevadas. Contidas, são tímidas e sutis ao mesmo tempo firmes na proposta da linguagem, ainda que deságuem, seguem em frente deixando registros em algum acervo sem o medo tão inerente na dor gente que defende pontos diferentes de vista. Propositais, acertam o vão do vazio de efeito bumerangue que range nos dentes do coração perdido. Em oração, pedem clemência que reina numa demência sem decência. Hipócritas, nem ousam a vivência de uma vida verdadeira e presente em um consciente ausente.