Atrscado no porto, aguarda a visita de pessoas rumo a um destino comum ou não. Dependendo da situação, torna-se vínculo temporário do marinheiro em busca do porto seguro, seja no mar ou numa ilha qualquer. Acalma o coração dos enamorados do mundo que fazem residência na travessia das águas benditas, bem-vindas, a menos que sejam revoltas e os cuspam em direção à s areias desertas. Nave das águas profundas, oceànicas. Eis que o navio se destaca por ser solitário diante do imenso aglomerado de mares e oceanos, além de sua arquitetura engenhosa elaborada com a finalidade de levar os sonhos adiante. Estrela do mar, ele aponta uma novidade na terra a vista na vista de todos. Lento, aos longínquos. Veloz e todo poderoso, ao minúsculo. Trafega todo senhorio de si e autoritário diante da corrente marítima que a ele se submete. Destinos são alcançados diante das cartas cartográficas servidas de menu ao seu comandante. Nave aquífera que permite ao homem, a ilusão de ser o senhor do mundo e do nada, visto que a natureza revela e impera o seu poderio. Nave, navio, ouço o aviso de sua chegada no porto e corro em vão, ao cais que o impediu de atracar. Ajoelhei de cansaço e sentei ao chão, percebendo então que meu porto seguro, não era.