Ela, a jovem envelhecida pela ação de auto consumo de sua liberdade, mais que se doava ao sentir o desprezo camuflado. Sem jamais verbalizar e ecoar, o vazio que aquilo lhe proporcionava, transfigurava-lhe o perfil. Nunca houvera um equilíbrio que permitisse transitar no enorme vazio comunitário. O falso perfeito, o falso bonito, a falsa simpatia comunitária, a fazia isolar-se. Tudo era realmente insólito, até aquilo que sentia, pois a frustração de lançar algumas sementes, ainda que com defeitos de germinação, tornava a velha jovem uma regra a parte à falsa acolhida daquele terreno. Enfim, tudo era mais que sertão, não havia compaixão, nem perdão, tudo grassava graças a falsidade de gestos. Transparentes e límpidos na harmonia da mais pura anarquia, também falsa. Tudo era tentáculo ou expansões, carentes de essência humanizada.