Usina de Letras
Usina de Letras
51 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63025 )
Cartas ( 21348)
Contos (13298)
Cordel (10353)
Crônicas (22573)
Discursos (3246)
Ensaios - (10605)
Erótico (13586)
Frases (51465)
Humor (20160)
Infantil (5570)
Infanto Juvenil (4918)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1386)
Poesias (141211)
Redação (3354)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6336)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Sisulàndia -- 05/05/2018 - 08:03 (Padre Bidião) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sisulàndia


Havia uma cidade onde todos tinham a aparência de caras amarradas a algum tipo de ofensa outrora proferida por algum desafeto. Mas o feto em si, sorridente sempre vivia e vez em quando, dava uns chutes no pé da barriga. A cidade prosperava com toda sisudice, mas não experimentava felicidade. Até as crianças eram sisudas, uma vez que dos pais herdavam o gene sisudo. Até a santa padroeira era a Santa Sisuda dos Navegantes. Pois é, a cidade vivia da pesca em sua enorme Lagoa que, aliás era a única forma de arrancar algum sorriso de seus habitantes que iam banhar-se dela aos dias de folga. A bem da verdade, a Lagoa era a salvação daquele lugar massacrado pelos seus habitantes sisudos, mas democraticamente humanos e mortais. Todos se vestiam das mesmas queixas sobre forasteiros turistas que, por ventura viessem banhar nas águas claras da Lagoa. Salvo um deles que se chamava Sofísio e seu cão Pintador. Eles sempre chegavam pela manhã cedinho, pescavam e iam embora deixando o entorno da Lagoa limpo, ao contrário dos demais que faziam barulho e traziam sujeira deixando os habitantes da cidade ainda mais sisudos. A sisudez dos moradores era tanta, que espantava até os mosquitos causadores de doenças, o que garantia à cidade, ausência de casos de Dengue, Zica ou essa tal de Chico casado com a Gunha. Pois bem, a sisudez sempre fez bem aos moradores da cidade Sisulàndia, tanto que nada de mal por lá acontecia uma vez que a sisudice era mortal de quem dela se aproximasse. E assim, a cidade foi ampliando espaços nos noticiários e se isolando do restante da humanidade sofrida, mas sorridente.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui