Domingo de um feriadão e lá saíram bem cedinho, os nossos amiguinhos. Lá de cima, eles nos avistam e encaram a maior brisa que ao chagar cá embaixo, perde a força. Saíram e foram em busca de outras passarinhadas no cantarolar da inauguração do dia. Cá embaixo, a visão só alcança o lar de ninho que aguarda o retorno dos que foram em busca de novos horizontes na perpendicularidade do chão batido e apilado no coração do que espera um dia, alçar outros vóos. Voa passarinho, voa e vai em busca da brisa, que brisa! Voa coração, voa e abafa esse pranto de saudade guardado no canto da vida para dar passagem a novos sonhos. Com encantos sem cantos, com inclusão onde sempre haverá espaço para todos os pássaros dessa vida efêmera carente de vida.