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cronicas-->JORGE AMADO -- 07/08/2001 - 18:00 (Leon Frejda Szklarowsky) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
JORGE AMADO


Leon Frejda Szklarowsky



Jorge Amado não morreu. A morte física anunciada é apenas a ascensão para o universo espiritual ou para a eternidade que nunca começa, nunca termina, porque o ser humano está fadado a pisar o solo terreno e caminhar em busca do aperfeiçoamento, que nem sempre encontra, de imediato.
Seis de agosto de 2001 é apenas um limite nesta imensidão entre os céus e a Terra, no calendário humano, que marca o tempo e o espaço desconhecidos e misteriosos, em busca da luminescência que o Criador, o Grande Arquiteto do Universo, e só Ele pode apontar para os seres que povoam a Terra e tantos e tantos outros habitats, que, certamente, estão presentes. Porque ignorar essa possibilidade? O fato de não percebermos, de imediato, não sentirmos, não enxergarmos não significa, necessariamente, que eles não existam.
Jorge não foi homem de meias palavras. Idealista e criador de mundos, que poucos compreenderam, fez do verbo e do pensamento um veio de comunicação entre os homens, não poupando esforços, na elevação do ser comum, esquecido, excluído e maltratado pela sociedade. Eis onde reside a grandeza de sua obra imortalizada pelo idealismo e pela imaginação fértil e criadora, que poucos ungidos têm. Mas, sem dúvida, todo ser humano traz em si a energia celestial, fazendo-se necessário saber utilizá-la. Pode parecer um contra-senso, em se tratando do escritor que, desde sua juventude, abraçou o materialismo e se filiou à corrente ideológica que representaria a redenção na Terra, contudo, na verdade, acorrentou o homem à mais miserável e cinzenta escravidão de que se tem notícia, na história humana.
É um profeta que viveu intensamente sua época e concebeu um mundo para o futuro ainda distante, porque o espírito humano não evoluiu o bastante, a ponto de tornar concreto esse ideário. Afinal, quantas civilizações não se passaram e quantas não hão de vir, nesta perene peregrinação, até o momento do reencontro com o verdadeiro destino dos seres humanos, porque é absurdo imaginar-se a existência humana para o nada. E negar o nada é negar alguma coisa, é admitir sua existência.


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