Quem é que fosse.
Um tanto curto para ser longo. Cheio de vida, ainda que morto.
Passam assim as ruas peladas dessa minha cidade.
Quase metrópole desse país!
De um lado pornografia, de outro vandalismo... no meio?!?! Aí nem se fala!!!
Ainda assim, fosse o que fosse, não sairia daqui. Esse mundo repleto de cacofonia sinestésica! Quão me perturba!!! Mas ainda não a abandonaria.
Mas procuro sempre relaxar. Andar e andar e pensar e dançar. Pois sabem vocês que essa harmonia de berros e buzinas sempre nos aludem com suas saudosas melodias.
De vez em quando, porém, não me importo, vou sempre andando.
Agora mesmo estou andando. Mas desta vez estou andando, pensando e dançando. Mas o que vocês não imaginam é que estou flutuando.
Pois acreditem!!!
Uma certa arte, que a muitos perturba, mas que a mim suaviza. Uma certa arte que me tranquiliza.
Na verdade, arte é vida e vida é arte. Por isso sempre ando, penso e danço. Porém nem sempre danço conforme a música manda.