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cronicas-->Num lugar qualquer -- 20/03/2002 - 08:55 (Ferdinando Genduso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


De manhã, o sol se levanta bem cedo e ilumina os prédios da cidade, as janelas que se abrem, os carros que saem pelas ruas . Sua luz avermelhada alcança as praias, as estradas, as idéias. As pessoas parecem ter um ar de satisfação nos olhos, nas suas faces que dão sorrisos de simplicidade e se deixam levar em meio ao girassol.
Esfrego os olhos e afasto os sonhos da minha cabeça, tomo um gole de café, penteio os cabelos, faço a barba e saio pelas ruas e me deixo levar pela imaginação; meus olhos me confundem. Vejo você nas motos, nos carros, nos ónibus, nos metrós. Você está despenteada e nos seus olhos o sol reflete toda a sua beleza que se perde pela janela do seu quarto; você tem o aspecto manhoso e se espreguiça como "gata" - uma gata manhosa; o babydoll lhe cobre apenas os seios e parte das pernas - você se senta na cama diante do espelho e faz caretas e pensa em grandes aventuras e sai cantando para o banheiro e os raios do sol apalpam teu corpo nu que se perde na espuma do banho.
O semáforo abre, e o toque de buzinas alucinadas me trazem à realidade - engato a primeira e sigo o caminho; olho ao meu redor e vejo você sentada ao meu lado; eu toco teu rosto manhoso, teus cabelos ajeitados que eu desarrumo e te deixo com esse jeito de "gata". Já não sei o que faço - acaricio teu pescoço, dou-te um beijo no peito e me perco em teus seios pequenos.
Mas ao final da tarde, o sol se deita sobre o teu corpo, me coloca de lado e eu continuo a sonhar...



FE
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