A cachorra me mordeu,
em vez de eu adoecer,
foi ela quem morreu.
Mas, antes, porém,
tentaram salvar-lhe a vida,
A coitada sentia dor,
ninguém pode fazer nada,
Arrancaram seus caninos...
E eu, a tudo assistia,
penalizada, fui visitá-la...
a coitada da cachorra,
me olhava,
sem entender nada,
ela uivava...
Eu bem que avisei,
quantas vezes ela pulou,
agarrou a minha perna,
mostrando seus dente,
não sorria,
ela mordia.
Até que um dia,
esqueceu-se,
dos concelhos que recebia...
Naquele dia,
não sei o que aconteceu...
Soltou-se e correu,
agarrou-se ao meu popo,
cravou os dente, e mordeu!
Nunca mais se ouviu falar,
da linda cadelinha.
Ully, era esse o nome dela.
Uma peste bem pequena,
Uma Pitchi,
parecia um rato,
corria feito gato,
Pulava que nem macaco...
Todo mundo, um dia,
tem seu dia de cão,
e este foi o dia dela.