O ventre da prostituta...
Nos guetos e das sarjetas,
gerou o filho da puta;
Nas caras os renegados:
Nas atitudes às famigeradas...
Nas cabeças à s carapuças.
Dos gabinetes com gravatas importada...
O verniz, dos sapatos tosco...
Escorre no tapete vermelho.
E dizem que fazem tudo:
No final não acontece nada.
És que uma nação deseja uma solução...
Às mesas quebradas dos socos magoados...
Com à s mãos feridas e o coração dolorido,
e eles não fazem nada!
O ventre da prostituta fora abençoado...
Ela sequê teve culpa.
Os degenerados apontam, para você!
A culpa é de fato tua;
E minha também!
Ao meu peito e o seio em que ele mamou...
Cresceu um desajustado:
O faminto e sedento pelo poder.
O sangue que derramaste ao parir o filho da mãe.
O resto que sobrou,
por engano fora trocado na hora de ir para o lixo...
Ainda lembro dos momentos em meu colo deitado.
Um beijo em minha face,
e os carinhos trocados...
Quem diria que um dia,
seria modificado.
Aquilo que fora para o lixo,
serviu de alimento...
A difícil escolha e os restos da placenta;
Houve um engano!
Estes incomensuravéis,
todos os dias dizem a mesma coisa...
E eu, desliguei-me esqueci de ouvi-los:
Ah! Se meu pai fosse um bicho?
Em fim, ele usa a caneta...
E esquece o que prometeu.
Pudera,
não era teu,
não era dele,
e nem meu.