Dos vinte e três jogadores convocados por Felipão, apenas um deles se destaca pelo estilo inconfundível do drible. Ele ginga na frente
do adversário como se estivesse brincando numa pelada de rua. Ele vai e volta com a bola, azucrina a marcação do time adversário e
quando aplica seu drible desconcertante, é um show de habilidade e técnica. O nome desse jogador inigualável é Denilson, o driblador
profissional.
Apesar de não ser titular da seleção brasileira, Denilson fica no banco de reservas como décimo segundo jogador e quando entra,
passa a ser um malabarista em campo. A camisa de número dezessete foi escolhida a dedo por Felipão, que considera o número sete, seu número da sorte. No banco de reservas, a ansiedade é
grande e enquanto não entra, fica analisando os adversários e a partida em si. Denilson é o queridinho da torcida brasileira, inclusive
da torcida européia.
Nascido na cidade de Diadema, Denilson mostrou seu talento no time do São Paulo encantando técnicos europeus e passando a
jogar fora do país. É um dos jogadores mais bem pagos do mundo e também um dos mais preciosos da história das Copas. Ele é mestre em quebrar defesas trancadas e de enlouquecer o time adversário com seus dribles empolgantes. Um jogador que não tem o chute potente de Roberto Carlos, nem o chute preciso de Ronaldo, mas que faz passes preciosos para os outros marcarem o gol. Ele mostra seu talento através de seus dribles desconcertantes. Um jogador de experiência imbatível e de técnica inigualável. Um jogador chamado Denilson, o queridinho da nação brasileira e européia.
