Quando me recordo do outdoor da GoodYear, no qual figurava um pai segurando a mão do filho e a frase: seguros como a mão do papai,lembro-me da infància do meu filho primogênito, de como ele agarrava minha mão e ficava olhando para o grande cartaz e segurava firme na minha mão...e aí, forçosamente, em me via menino de novo, segurando a mão do meu velho, quando íamos caminhando no rumo da escola, percorrendo as calçadas da Avenida Duque de Caxias. Acredito que as conversas eram as mesmas: as perguntas que eu fazia a meu pai e que ele respondia com atenção e as perguntas que o meu filho me fazia e que eu procurava responder com exatidão.
A história se repete: eu, menino, e meu pai; eu, adulto e o meu filho...agora é a vez dele com o meu neto. Assim é a corrida eterna de revezamento desta vida. Recebemos as informações de nossos maiores e as retransmitimos para os nossos descendentes, naturalmente, acrescentando os ingredientes que vamos descobrindo ao longo da vida.
Portanto, hoje, procuro aqui prestar uma homenagem ao meu filho que vai seguindo as minhas pegadas na prole e na profissão, dizendo o quanto eu admiro a sua trajetória feita de lutas e o muito do meu desejo e das minhas preces intensas para que tais desejos se concretizem e a sua carreira cresça e se direcione para o bem dos jurisdicionados mais carentes.
Segurar nas mãos do Nosso Pai, na verdade, é sempre a fórmula infalível para vencer.