Era uma vez um rei que possuía duas filhas, Anaconda e Maria Conda, ambas belíssimas. Ou, uma delas belíssima e a outra horrorosa e malvada, você decide. Ok! Eu já sabia. Em toda história deve haver uma oposição entre bem e mal. Sai uma das belas e entra a maligna.
Havia também um príncipe disfarçado de vagabundo ou um vagabundo disfarçado de príncipe. E agora? Telefone sem demora, a ligação é grátis. Venceu a primeira opção.
Quando o príncipe conheceu uma delas, ficou perdido de amores. E qual seria a felizarda? O placar está rodando. Plim, plim. Não estou entendendo, o público ficou com Anaconda, a malvada. Gosto é gosto. E agora? Será que conta para sua amada que é um príncipe, com castelos, coroa e tudo?
Antes disso, mais uma complicação: o príncipe teve um encontro secreto, com quem? Nossos telefones são... Os telespectadores escolheram: não foi nem uma nem outra., vocês escolheram o belo e delicado pagem do palácio, que também estava a fim do príncipe/vagabundo.
Quando Anaconda descobriu a vergonhosa relação, não teve dúvidas(mas nós tivemos, por isso consultamos os espectadores) mandou cortar algumas partes aparentemente inúteis do pobre pagem.
Descobriu-se então que o pagem era, na verdade, um filho bastardo do rei. Quando soube que não era mais pagem e sim uma princesa, digo, um príncipe, qual foi sua reação? Dou-lhe uma, dou-lhe duas...telefone informando sua opção, porque aqui você decide.
Venceu a opção primeira e única: foi no programa do Ratinho pedir um exame de DNA. O rei, envergonhado, admitiu que, se o exame desse positivo, concederia sua mão em casamento ao príncipe/vagabundo.
E a bela princesa Maria Conda? Como nada tinha a fazer nesta história, resolveu ir estudar jornalismo. Mais tarde fez um teste para modelo e hoje é uma top model de sucesso e reside em Milão.
