Usina de Letras
Usina de Letras
217 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62809 )
Cartas ( 21343)
Contos (13288)
Cordel (10347)
Crônicas (22568)
Discursos (3245)
Ensaios - (10539)
Erótico (13585)
Frases (51196)
Humor (20118)
Infantil (5544)
Infanto Juvenil (4873)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141094)
Redação (3341)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6300)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Joia Falsa (Caco de vidro) -- 21/08/2002 - 13:59 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na infància, quase sempre, as impressões ficam engastadas na memória e nos seguem pelo resto das nossas vidas.
Nun rápido corte de energia eleétrica ocorrida há algumas noites atrás, tive a oportunidade de ver, refetido numa poça d água que ficara sobre a calçada, o brilho do luar. Imediatamente, como se um botão invisível tivesse disparado uma máquina cinematográfica sentimental e nostálgica, revi-me menino ainda, numa noite igual àquela, com falta de energia, na calçada da Avenida do Imperador. No meio do calçamento de pedra tosca, faiscando ao luar, uma coisa começou a brilhar intensamente.Meu e meu tio, como se tivessem se comunicado por telepatia, tiveram um único e msmo impulso, ergueram-se e foram ao encalço da coisa que brilhava ao luar. Ouvi, então o comentário de ambos: "parece uma joia!". Segui-os a curta distància. Vi quando meu pai agachou-se e falou decepcionado: é um caco de vidro, um simples caco de vidro a nossa joia".
Anos depois, reproduzindo a cena, ele escreveu um soneto intiluado exatamente "Caco de Vidro", no qual aponta as grandes suspresas que a vida nos reserva, principalmente quando nos guiamos pelas aparências. Elas são, na realidade, boas e más surpresas.
Meu pai escreveu sobre as pessoas que andam blasonando grandezas, vivendo de exibições inconsistentes e que, no duro, no duro, não tem sequer do vidro a transferência, o brilho falso.
POr outro lado, outras vezes, formamos idéias negativas a respeito de alguém, só porque tal pessoa prefere viver na luz mortiça, à sombra, discretamente. No entanto, com o passar dos dias, para nosso regalo interior, vamos descobrindo coisas boas, virtudes e sentimentos gratificantes no alforge de qualidade e defeitos que cada um de nós porta desde o nascimento.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui