Mergulhei no oceano revolto buscando a pérola que eu tanto desejava. As minhas mãos tocaram o fundo, revolvendo algas e terra solta, mas a concha perfeita não estava ali. Talvez no próximo mergulho. Tentei e tentei inúmeras vezes, porém só encontrava conchas vazias. Não desisti. Outras tantas vezes mergulhei, as mãos já estavam cansadas de tatear em vão. Algo me impeli, contudo, a ir em frente, tentando, tentando, sem parar. Enquanto isto, na superfície, vozes me desistimulavam: não adianta, tal pérola não existe. E eu, apesar de todo o fracasso das tentativas, mas coragem e mais vigor retirava das fraquezas e ia em frente, sem fraquejar.
De repente, chegou a carta. Nela vinha o mapa com tudo indicado...E a pérola, finalmente, veio à s minhas mãos.