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cronicas-->Sobre: O Càncer no Pêssego -mscx -- 06/10/2002 - 15:47 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Càncer no Pêssego: José Antonio Assunção: João Pessoa/Pb: Idéia, 1992. 96p.
Por: Maria do Socorro cardoso xavier

O Càncer no pêssego, de José Antonio Assunção, devido ao polissemismo do título, leva o leitor a diversos códigos internos e externos de interpretação.
Não é uma obra de poesia com linguagem lugar-comum. Voeja com imaginação fértil e pululantes imagens sibilinas, hauridas na complexa mitologia grega. Isto muito vem explicar o solerte de suas investidas lítero-intelectuais.
Qual Sísifo, com a devida audácia, luta para sobreviver das garras de tànatos. Além da criação poética de alto nível, como permanente aprendizado, perpassa desde o enleamento, o driblar no esconderijo metafórico, a fuga da punição e do desespero, e nesta luta, tudo está valendo a pena, quando em última instància, é o Amor que busca.
A lubricidade do corpo vai se consumindo, deixando vazios, ante a inevitável morte do ser, que por vezes sente-se Deus.Os endossos intelectuais dos professores e críticos literários: Elizabeth Figueiredo Agra Marinheiro, Milton Marques Júnior e Hilbederto Barbosa Filho, na orelha, nos finais do livro e contra-capa, respectivamente, relevam a obra a patamares de alto coturno no mundo da criação literária. Assim se posicionou criticamente a professora Elizabeth Marinheiro, sobre "Càncer no pêssego": "A anti-discursividade plasmando novas fórmulas de apreensão do real. O discurso racional para abordar ambivalentemente a existência humana... vale dizer que a palavra trabalhada como matéria significante emergem os sentidos estranhados que selam a modernidade dos seus textos... a linguagem despregando-se da representação e plasmando como expressão de si própria. José Antonio Assunção isolou-se na ilha para designar o amor interdito e significar o canto cruel por onde migram os sentidos de uma crudelíssima literariedade: as inesperadas significações do nosso tempo".

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