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cronicas-->Lar -- 26/10/2002 - 16:33 (Fernanda Leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na porta ainda está presa a chave da segurança e os limites metálicos daquilo que seria uma aparente proteção transparente revela inconstància.
O capacho contém em si o peso e as inconveniências de todos os finais de tarde e mesmo assim ainda suporta a incorporação de imundície às suas fibras.
A parede é uma grande cerca branca de tinta escorrida que não exigiu alterações tão drásticas para se transformar em casca e revelar o invisível.
As lembranças estão dispostas nas prateleiras já gastas de um armário em desencontro com o plano do chão e tornam-se mais nítidas ao acender da làmpada incandescente.
A poltrona que aconchega o desànimo já adquiriu as marcas do hábito que confere coloração mais pálida e textura menos áspera ao tecido que recobre as imperfeições da espuma.
O equilíbrio de extremos entre o essencial conservado pelo frio e o necessário advindo do atrito entre dois corpos complementares contrasta com o brilho apagado do revestimento que evidencia a assimetria eventualmente possível entre quatros àngulos congruentes e assim a continuidade da vida permanece atrelada à transfiguração de substàncias.
A turbulência do jorrar de água faz transbordar a culpa lavada das mãos e inunda o piso liso escaldado pelo transparente líquido que por fora limpa o corpo e por dentro drena a alma.
O lençol conserva o calor que não é compartilhado e cobre o travesseiro ainda alto pela ausência de análises sobre atitudes nem tão efêmeras quanto o sono que traz consigo os segredos que congregam os mistérios do inconsciente sobre o colchão mais espesso que macio.
O doce do lar está nas janelas que promovem a renovação do ar e são responsáveis pela permissão de sensações bruscas controladas pelo trancar de trincos ou suaves facilitadas pela desobstrução de limites e até indescritíveis como as que não se esforçam em se adequar ao que lhes é permitido por dois pares de paralelas que perpendicularmente se interceptam mas todas elas incomensuravelmente dependentes de variações naturais externas tão intensas e fugazes quanto a reflexão proporcionada pela identificação de dificuldades alheias a nós em nós.
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