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cronicas-->A SUBLIMIDADE DAS MÃOS -- 10/12/2002 - 22:18 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A SUBLIMIDADE DAS MÃOS


Hoje quero falar das mãos. Das nossas mãos. É certo que existem mãos que machucam, roubam, exploram e arrancam vidas. Mãos sujas, trapaceiras e desonestas que corrompem e destroem.
Mas não quero falar dessas mãos. Prefiro falar daquelas mãos marcadas pelo trabalho. Rudes e calejadas, mas honestas. Mãos do trabalhador desprotegido, abandonado. Mãos que trabalham a vida inteira para ganhar algumas migalhas. Mãos que lavram a terra, plantam o milho, o trigo, o feijão e o arroz; plantam as flores que perfumam a vida e enfeitam a morte. Mãos dos que vivem excluídos. Brasileiros, sim, mas excluídos. Excluídos da saúde, da educação e da família. Excluídos da vida e do mundo.
Quero falar das mãos finas e macias. Mãos amigas que acolhem, amparam e protegem. Mãos que curam, que amenizam a dor. Eu as conheço bem. Mãos que escrevem com o coração, com a sensibilidade do amor. Mãos leves, suaves e perfumadas. Mãos que tocam uma música sublime, quase celeste, que enternece a alma, transportando-nos aos páramos dos céus. Mãos mágicas que acariciam sem nos tocar fisicamente. Mãos que falam de amor, de carinho e de compreensão.
E por que não lembrar das mãos de José, homem trabalhador, cumpridor da Lei, justo e fiel, humilde carpinteiro da cidade de Nazaré ? E as mãos de Maria, mulher meiga e sublimada, símbolo de mãe, escolhida e bem-aventurada entre as mulheres?
Mãos milagrosas de Cristo, o iluminado da Galiléia, Profeta de Jerusalém escrevendo na areia um poema imortal de Justiça, Verdade e Ternura. E mais tarde, no Gólgota, escrevendo na cruz, com o próprio sangue, a grandiosidade do Perdão.

Filemon F. Martins

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