Depois de ter a visita de duas "amigas" - baratas - no mesmo dia, lembrei-me de um texto do querido Millór Fernandes, falando sobre a arte de matar uma barata. Podem acreditar, sou uma verdadeira artista.
Ao chegar em casa com a cara já toda desfeita e com os pés doloridos de uma intensa madrugada de dança, vejo no canto escuro duas anteninhas mexendo, então lá está ela, toda preparada para sair correndo para qualquer lado só de ouvir meus passos, logo depois virá meus gritos e uma enorme quantidade de multiinseticida (aqueles sprays super poderosos contra bichos nojentos como esse!) que estará em cima dela.
Como todos dormiam, tive que tomar atitude, spray pra cá, spray pra lá, até que ficasse tonta e intoxicada, e morresse. Só para confirmar que sua "alma" não está mais nesse mundo, resolvi dar um pisadinha, bem de leve e pronto: mortinha da Silva. Mas não é que de repente suas malditas anteninhas dão sinal ainda de vida, então foi aquela chinelada certeira, só não foi o desfecho perfeito, pois tive que limpar o chão depois.
E no final da noite para o começo da madrugada seguinte, aparece-me outra danadinha.
Só pode ser a "VINGANÇA DA SOCIEDADE DAS BARATAS", ou será que meu quarto está precisando de uma limpeza?