O dia amanheceu com ares de coisa mista: um calor abafado, um sol acanhado e uma chuvinha intermitente.
O humor da gente, filhos do sol equatoriano, equilibra-se no joão-galamarte da calma e da impaciência; da tranqulidade e da inquietação.
Mas, para mim, particularmente, é melhor assim do que aquele céu cinzento, são paulistano, encobrindo a luz do sol. Fortaleza, na verdade, não é assim. Aqui, todos os dias, vale o sol, a luz irradiante e acolhedora, que deixa as coisas todas visíveis,principalmente os buracos das ruas.
Eu que ando garimpando pérolas num mar de águas claras, prefiro ter o sol nas minhas retinas.