Não sei, mas tudo leva a crer que Alá tenha sido um deus muito cornudo e inspirado. Senão veja-se isto: Na Nigéria, uma mulher foi condenada à morte por um crime que não cometeu. Esta serva de deus é acusada de adultério, mesmo depois de se ter divorciado do seu anterior dono ( com o qual necessariamente foi infeliz ). Temendo que as grandes mudanças lhe desonrassem ainda mais o nome, apaixonou-se por um vizinho. Desse relacionamento nasce uma criança. Como na mente vã desta gente varão é sinónimo de domínio e da proximidade com deus que primeiro toca no homem e só depois com a permissão deste tange a mulher, o conluio é facilmente fabricado. Qualquer mulher é ela própria a prevaricação disfarçada e o complexo de deus frágil e traído. Mas a lei islàmica afinal não é assim tão severa e ostensiva: adiou a trágica sentença durante dois anos para que a malvada não se ausentasse das suas funções de mãe e pelo menos fosse útil na amamentação desse novo ser com todas as desgraças consanguíneo.
A execução sob a égide de deus e de todos os machos implicados já é pública: A vítima será enterrada até ao peito e apedrejada até Ã morte.
Ora, para o Islão, a pedra assume proporções impróprias e magníficas. Ela, A Pedra, é a Pedra Negra de Caaba e chama-se a mão direita de deus ( vá-se lá saber se calejada por muita actividade onerante ou onanista ). É sobre ela que se jura fidelidade extrema, um pacto que dispensa a assinatura das mulheres e do qual estas ou saem difamadas ou para sempre perseguidas. Diz-se ainda que esta pedra testemunhará a favor dos fiéis, caso contrário... a pedra é soberana e nela concentram-se os chifres do Homem e de deus, revoltados, flácidos e partidos.