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cronicas-->A japonesa e o manaura -- 13/02/2003 - 14:09 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Mitsuko desembarcou no aeroporto de Manaus com uma comitiva de executivos da multinacional. Haveria uma reunião envolvendo industrias japoneses e brasileiros para avaliar a possibilidade de instalar uma fábrica de computadores, para concorrer com o mercado chinês e aproximar ainda mais os setores comerciais latino e asiático.
Secretária executiva com pós-graduação em comércio exterior, dominava bem o inglês e também espanhol, dentro do perfil da exigente empresa.
Tomou o rumo do hotel sem maiores novidades, apenas o conturbado centro de Manaus, infestado de carros e turistas.
A noite foi complementada pela empresa por reuniões infindáveis e um coquetel em restaurante com apresentação de danças típicas da região.
Assistiu a um grupo de boi-bumbá, prestando muita atenção ao bailarino, cujas evoluções revelavam apurada técnica de dança.
Dançarina clássica, esperou um momento adequado para conhecê-lo. Tinha o nome de Francisco(na certidão também constava Belarmino, mas foi omitido).
Conversaram em espanhol e portunhol, avaliando estilos de dança. Depois beberam um pouco de vinho e Mitsuko buscou refúgio em seu quarto.
Durante mais dois dias a comitiva esteve na cidade e não pode mais ver o bailarino. No último dia a diretoria concedeu algumas horas livres antes do embarque para os Estados Unidos, onde Mitsuko também se fazia necessária, numa reunião com mexicanos.
Os empresários japoneses queriam barganhar com o governo mexicano para ver se conseguiam pagar menos impostos no Brasil.
Francisco conversou durante horas com Mitsuko. Num determinado momento confessou que a cultura japonesa era muito interessante e desejava ganhar uma recordação da moça.
A oriental pensou que havia sugestão de romance passageiro, mas logo foi acalmada pelo bailarino, que confessou apenas que não via a hora de conseguir um legítimo kimono de seda para poder abafar nas noites de Manaus. Foi a única coisa que pediu, deixando frustrada uma secretária que sonhou por alguns momentos em ser cortejada por um brasileiro.
Decepcionada, deixou apenas umas moedinhas japonesas e um retrato do monte Fuji como recordação. Em troca levou um cocar com penas artificiais.
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