E foi assim, o homem virou jumento, e desde então o mundo caminha a passos de pocotó.
Eu estava lá, testemunha ocular da nova "civilização" que se aproximava, quase fui atropelada pela horda de "humentos" que vorazmente, não apenas absorviam como propagavam a jumentização cotidiana.
Se eu entrava no ónibus os pocotós chegavam à megahertz, se caminhava na rua, vinham por cordas vocais, se ousava ligar a TV, lá estavam eles, desta vez via cabo, conclui que era realmente o fim, comecei a acreditar naquele papo de crente, apocalipse e coisa e tal, até rezei para ser coisa rápida e não doer tanto...
Era o fim do mundo, o homem-besta prestes a destruir a mais sagrada capacidade humana - o raciocínio -
E foi assim desde então, e continua até hoje, a surpresa é que ainda estou aqui para contar...
Os pocotós propagam-se sem qualquer escrúpulo, eles não tem sexo, cor, classe social, são apenas uma massa incaracterística tomando conta de cada canto deste país...
A pocototização está prestes a tornar homogênea a sociedade, cuidado! por certo você pode ser o próximo, sejamos resistentes, se vir um pocotó, grite, jogue pedra, fuja, mas lembre-se, nunca, em hipótese alguma - una-se a eles.