Usina de Letras
Usina de Letras
76 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62883 )
Cartas ( 21346)
Contos (13290)
Cordel (10349)
Crônicas (22570)
Discursos (3246)
Ensaios - (10553)
Erótico (13587)
Frases (51277)
Humor (20125)
Infantil (5553)
Infanto Juvenil (4883)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1384)
Poesias (141129)
Redação (3345)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6313)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Minha Aldeia II - 10 Monga -- 17/02/2003 - 14:34 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Monga, A Mulher Gorila



Era bem em frente aos boxes de peixes, no Mercado municipal. Ali, onde a Rua Barão do Triunfo desemboca na Avenida Presidente Vargas. Era um terreno baldio, onde as carroças de frete faziam praça e muitos cavalos ficavam amarrados no tronco de uma imensa figueira.

Vez por outra, havia um mafuá ou mesmo mínicircos com alguma atração espetacular que fazia muito sucesso. O terreno era bem grande, mas devido não apenas às carroças, cavalos e muitos caixotes da feira, em geral, os mafuás ficavam colados na parede da loja de sabão. A loja da portuguesa vendia também rações, pequenos animais e uma série de outros produtos.

Uma certa ocasião Monga, A Mulher Gorila, estréia com grande estardalhaço. O espetáculo consistia na transformação de uma bela mulher, seminua e enjaulada, em um feroz gorila. Um homem com um alto falante ia relatando a transformação enquanto ela se debatia dentro da cela. Surgiam pêlos em seu corpo até a transformação completa e, aos gritos, na tentativa de arrancar a barras de ferro, Monga a todos assustava.

Na aldeia só se comentava o medo que as pessoas tinham quando ela, transformada num gorila, ameaçava entortar as barras de ferro da jaula que a mantinha presa e partisse para cima de todos. Ela fazia uma maior algazarra e era um grande sucesso. Como ali havia muito movimento, era um tal de meninos ou mesmo mulheres atropelarem alguém, quando saíam em desabaladas carreiras, de dentro do mafuá. Uma vez o Paulinho e seu irmão gêmeo,o Reinaldo, que a gente só chamava de Ainha, quase atropelaram um burro com carroça e tudo, por causa de Monga.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui