Esta obra não é de ficção. Até pelo contrário. São reminiscências que cultivo e alegram-me até hoje,com muito orgulho. Colocá-las no papel foi um ato prazeroso e, Ã medida que relembrava as estórias, "viajava" no tempo e esquecia-me desses atuais tempos de inversão de valores. Estas cronicas são, portanto,apenas lembranças.
A Cidade de Duque de Caxias é a minha aldeia e as trilhas pelas quais eu caminhava levaram-me ao Parque Lafaiete, ao Engenho do Porto, ao 25 de Agosto, ao centro da Cidade e à Paulicéia, além de incursões a muitas outras tribos.
A razão da existência desses pequenos relatos é apenas mostrar a convivência comm pessoas especiais, interessantes, relembrar acontecimentos, fatos, ruas, etc. Lembrar de como se comportava o povo da minha aldeia, através da emoções que ficaram registradas em minha memória. Sem ter preocupação literária ou temporal, mas apenas a de um Contador de Estórias, eu espero que estas tragam apenas, momentos de conforto e alegria para a população tribal,já agora com os cabelos grisalhos dos meus amigos e dos meus contemporàneos.