Como podemos ver, depois da entrega do Oscar nos Estados Unidos, a parte dos estadunidenses que apóiam a guerra no Iraque começou a agredir verbalmente e boicotar a liberdade de expressão dos intelectuais americanos.
Pergunto a vocês meus caros leitores, é justo calar quem somente quer deixar a sua opinião clara?
Num país que ganhou dos franceses a estatua com o nome de Liberdade não se tem liberdade de poder ser contra nem se tem o direito de poder se manifestar, não se pode mostrar que se chora pelos mortos inocentes e nem se pode dizer o que sente sobre o "nobre" presidente norte-americano.
Esse é os Estados Unidos que não aparece nos filmes, que por sinal está fazendo o papel do bandido agora. Este é os Estados Unidos que dizem em seu hino e aclamam a palavra independência, mas na verdade vejo um Estados Unidos diferente, cheio de hipocrisia e maldade.
Vejo um país que não deixa divulgar os presos da base aliada para não deixar de ter o apoio da opinião publica norte-americana. Somente sabemos que bombas acertaram alvos errados e somente sabemos que existem americanos presos porque há uma televisão árabe nos informando e talvez seja mais confiável do que as fontes americanas de noticiais.
Há manifesto no mundo todo, mas eu não vejo isso sempre estampado no NY Times e nem no BBC Word isso justamente para esconder os fatos que o mundo não quer guerra.
Mas escutem esse pobre poeta que vos escreve e pede que pelo menos os intelectuais tenham liberdade, pois esse é o maior bem que um escritor, poeta, cineasta ou qualquer que seja a sua arte.
Somente peço isso porque vejo que o norte-americano não pode mais sair nas ruas para protestar porque a "América é livre só de nome".