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Textos_Religiosos-->A Igreja Católica e a Amazônia -- 22/02/2007 - 16:18 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Igreja no Brasil quer despertar consciências para o significado da Amazônia

Campanha da Fraternidade 2007 discute «Vida e missão neste chão» amazônico

www.zenit.org

BELÉM, quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007 (ZENIT.org).- O que a Igreja no Brasil quer com a edição 2007 da Campanha da Fraternidade (CF) é, primeiramente, que se conheça um pouco melhor o significado da Amazônia para o Brasil e para o mundo.

Foi o que explicou Dom Odilo Scherer, secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), esta quarta-feira, no lançamento oficial da Campanha, em Belém (Pará, norte do país).

Queremos «que se tome consciência das situações vividas pelos povos da Amazônia e se faça um grande debate sobre as questões amazônicas», explicou o bispo, em seu discurso na cerimônia realizada em Belém.

Sob o tema «Fraternidade e Amazônia» e o lema «Vida e missão neste chão», a CNBB promoveu o lançamento da Campanha da Fraternidade fora de Brasília pela primeira vez em 43 edições.

O organismo episcopal escolheu a cidade paraense porque esse Estado, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o que tem o maior índice de desmatamento da floresta amazônica.

«Não será possível prevenir e resolver os conflitos originados com a posse e a exploração da terra e de suas riquezas? Não será possível frear definitivamente a queima da floresta amazônica? Como promover o respeito pelas populações amazônicas, o desfrutamento sustentável com a floresta e de seus recursos, das águas e das riquezas do subsolo?», questionou Dom Odilo Scherer.

«Como fazer para que a Amazônia, pródiga de vida, em vez de se tornar sempre mais palco de injustiças, de violências e de sangue, seja o chão da convivência harmoniosa e fraterna de muitos povos, raças e culturas?», prosseguiu o bispo, levantando questões que serão colocadas à reflexão neste tempo de Quaresma.

O secretário-geral da CNBB explicou em seguida que a CF propõe iniciativas das comunidades da Igreja e de toda a sociedade para alcançar esses objetivos.

«Igrejas e suas organizações, escolas e universidade, empresas e clubes, comunicadores e profissionais de todos os campos do trabalho, em todo o Brasil, poderão confrontar-se com a realidade da Amazônia e perguntar-se sobre o quê pode ser feito.»

Em seu caminho de reflexão, a CF, tendo presente o tema de cada ano, em geral, começa com a denúncia das situações que denotam falta de fraternidade e, por isso, são geradoras de conflitos e de violência na convivência social.

A seguir, a CF levanta critérios éticos cristãos, baseados na sabedoria humana, no ensinamento da Igreja e na Palavra de Deus, para avaliar essas situações de falta de fraternidade e para discernir qual seria a vontade de Deus para a construção de uma sociedade justa e fraterna.

Por fim, a Campanha propõe pistas de ação para suscitar e desenvolver maior fraternidade, sempre no âmbito do tema em questão.

«É preciso elaborar uma ética adequada para a convivência com a natureza, pautada no zelo e a comum responsabilidade», afirmou Dom Odilo.

«Continuar a depredar e a destruir a Amazônia e qualquer outro bioma é uma insensatez, é falta grave de responsabilidade e de fraternidade», prosseguiu o secretário-geral da CNBB.

Segundo explicou o bispo, a CF enfocará também os povos da Amazônia: indígenas, caboclos, quilombolas, nativos ou migrantes, populações ribeirinhas e gente das pequenas e grandes cidades.

«São eles a referência primeira da fraternidade a ser despertada e aprofundada nesse chão», disse.

A Campanha da Fraternidade é organizada e promovida pela CNBB, mas não de maneira centralizada. Uma vez lançada, ela é de toda a Igreja e de suas organizações, das outras Igrejas que queiram aderir a ela e mesmo de toda a sociedade.



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