Abre-se em Córdoba processo para beatificação de 123 mártires
Deles, 87 são sacerdotes, 4 religiosos e 32 leigos
www.zenit.org
CÓRDOBA, quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007 (ZENIT.org).- O bispo de Córdoba, Espanha, Dom Juan José Asenjo, assinou o decreto pelo qual se abre o processo diocesano para a beatificação de 123 mártires da perseguição religiosa durante a guerra civil na província de Córdoba.
Este documento, que será lido após todas as missas do próximo final de semana e exposto no quadro de avisos de todas as igrejas, pede que «toda aquela informação que possa ser útil para esta causa» seja remetida ao Bispado.
O prelado indica no decreto que o objetivo do processo não é outro senão «destacar que essas pessoas deram sua vida exclusivamente por sua condição de cristãos, e que sua morte, aceita pela fé e acompanhada sempre do perdão, lhes foi causada unicamente por ódio à fé».
Previamente à assinatura do decreto, Dom Asenjo nomeou como postulador desta causa, que se conhece como a de Juan Elias Medina e companheiros mártires, o sacerdote Miguel Varona. Este apresentou, no mês de junho passado, a solicitude de abertura do processo baseando-se em que «as pesquisas feitas em diversas comunidades cristãs de nossa diocese, permitiram reunir nova e abundante informação sobre os 123 supostos mártires apresentados».
Quando Dom Asenjo anunciou, há alguns meses, sua intenção de abrir esta causa de beatificação, já manifestou que não se busca «tocar velhas feridas, nem saldar as contas pendentes de quem morreu perdoando seus inimigos».
Com este processo, afirma, só se pretende «cumprir um dever de justiça e gratidão, honrar nossos mártires, por sobre o candeeiro da Igreja o heroísmo e a fortaleza de quem morreu por amor a Jesus Cristo e mostrar aos cristãos de hoje o testemunho do martírio de sua vida cristã, vivida até as últimas conseqüências».
Dos 123 mártires que fazem parte dessa causa -- há outras abertas para a beatificação de outros mártires da diocese, como os freis franciscanos de Fonte Obejuna --, 87 são sacerdotes, três religiosos, uma religiosa e 32 leigos (22 homens e 10 mulheres).
A Diocese de Córdoba já conta com duas beatas mártires, a jovem professora Victoria Díez, membro da Instituição Teresiana, assassinada em Hornachuelos, e a escolápia María Luisa Girón, natural de Bujlance.
Obs.: E saber que Apolônio de Carvalho, o "general de Stalin", ajudou a matar os religiosos e leigos espanhóis, na medida em que se colocou ao lado dos comunistas para trucidar os cristãos e os anarquistas na Espanha. Foi por esse crápula que Lula derramou algumas lágrimas, quando Apolônio batou as botas e prestou continência a Satanás, em 2005 (Cfr. meu artigo em Mídia Sem Máscara, endereço http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4137 (F.M.).
|
